Olori-merin, possuidor de quatro cabeças, é outro deus cuja adoração é quase, se não completamente, obsoleta. Ele era a divindade tutelar das cidades e era representado por uma colina ou, se não existisse nenhuma colina nos arredores da cidade, por um monte artificial.
O sacrifício era feito para Olori-merin a cada três meses, ou quatro vezes por ano, e sempre consistia em uma criança recém-nascida com não mais de três ou quatro dias de idade. A garganta da criança era cortada por um padre, e o sangue, apanhado em uma cabaça ou vaso de barro, era colocado no topo do monte, após o que a carne era cortada em pequenos pedaços e enterrada no monte. Durante esta cena terrível, a mãe tinha que estar presente. Este sacrifício foi chamado Ejodun (Eje-odun), “A estação do sangue.”
Olori-merin tinha, como seu nome indica, quatro cabeças, com as quais ele observava os quatro pontos cardeais do topo de seu monte, e acreditava-se que nenhuma guerra ou pestilência poderia atacar uma cidade sob sua proteção. Ele tinha as pernas e os pés de uma cabra. Às vezes, à noite, ele aparecia na forma de uma serpente venenosa.